O blog fará uma relação entre as revoluções cientificas e as mudanças conceituais.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Relatividade Especial
Relatividade
Especial
Devido as muitas duvidas, que vejo sobre relatividade especial resolvi responder algumas duvidas que eram minhas e de meus colegas durante o período de estudantes.
1.
Quais são os postulados da Teoria da Relatividade Especial?
Bom responder está pergunta, Einstein abandonou a
ideia de éter e propôs que a luz se propaga sem a necessidade de um meio
material, ou seja, no vácuo e se propaga no mesmo meio material sempre com a
mesma velocidade, ou seja a velocidade da luz independe de um referencial, este
seria o segundo postulado. E determinou também que a velocidade da luz é
constante, e que a velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor 300000 Km/s em
todas as direções e em todos os referenciais inerciais. Que representa o
primeiro postulado (Postulado 1 - As leis da Física
são as mesmas em todos os referenciais inerciais. Não existe um
referencial absoluto.). Logo o primeiro postulado é uma extensão do Princípio da Relatividade de Newton, agora
enunciado para todos os fenômenos físicos e não somente para a mecânica. Uma
importante consequência do segundo postulado é que a velocidade da luz é a mesma para todos os observadores,
independentemente da velocidade relativa entre o observador e a fonte.
2. Como é definido um evento na Teoria da Relatividade Especial?
Um evento é algo que deve ocorrer em determinada região do espaço e um
determinado instante do tempo e deve ser especificado em um sistema de
coordenadas espacial e temporal. Desta forma um mesmo evento pode ser visto de
diferentes sistemas de referencia, como inercial ou não inercial.
Dois eventos que são
simultâneos em um referencial não são simultâneos em nenhum outro referencial
inercial que esteja em movimento em relação ao primeiro. Desta forma no vídeo
os dois
eventos ocorrem num referencial inercial ou seja, são simultâneos, e os sinais
luminosos associados a eles forem detectados simultaneamente por um observador
situado em um ponto equidistante aos dois eventos.
3.
Por que não existem eventos simultâneos em dois referenciais inerciais com
movimento relativo entre eles?
Vamos
imaginar um evento em que um observador esteja em um referencial inercial (RI) e mede
um intervalo de tempo (∆t), e um outro
observador em outro RI medirá o mesmo intervalo de tempo com outras coordenadas
temporais . Como sabemos o tempo e a velocidade (v) tem relações diretas, entretanto devido ao
postulado que diz a velocidade da luz é a mesma em todos os referenciais ocorre
uma diferenciação com relação ao tempo e o espaço desta forma suje uma desigualdade
que é denominada dilatação do
tempo, significando que um intervalo de tempo
medido por um observador em movimento é maior do que é medido por outro
observador em repouso.
Como todo movimento é relativo, cada
observador se considera em repouso e o outro em movimento, isto é, cada um julga que o relógio do outro opera
mais vagarosamente do que o dele. Por outro lado se um observador
num RI mede o comprimento (∆l) , em
repouso e paralelo ao movimento, o
observador em outro RI de velocidade v
em relação ao primeiro medirá o mesmo comprimento com uma diferença. Isto
significa que cada observador considera o comprimento medido no outro
referencial, por estar em movimento em relação a ele, menor do que o
comprimento que ele próprio mede. Essa situação é denominada contração do
comprimento (ou da distância). Por estes
motivos, que não existem eventos simultâneos em dois referenciais inerciais com movimento relativo entre eles.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
As
pesquisas realizadas mostraram que os alunos possuem concepções sobre óptica e
estas concepções se iniciam em um período inferior, ao inicio da idade escolar,
isto foi possível constatar na entrevista com os alunos, principalmente, na
questão referente à vela. Estes conceitos desenvolvidos consistem em uma fonte
de resistência, tornando-se um obstáculo na aprendizagem.
Desta
forma desenvolvi a seguinte teoria, segundo a qual a mudança conceitual nos
indivíduos se assemelharia à mudança de paradigma na ciência, proposta por Kuhn
(2003). Desta forma procurei relacionar a mudança conceitual como mudança de
paradigma. Para isto utilizei uma sequência de aulas para que o aluno pudesse
mudar os seus conceitos espontâneos sobre óptica para os conceitos científicos,
desta forma estaria fazendo com que o aluno, produzisse a sua “revolução
científica”. Estás aulas foram desenvolvidas de tal forma que as concepções dos
alunos fossem expostas a contra exemplos, pois desta forma, assim como na
teoria descrita por Kuhn, as anomalias (observações que contradiziam o
paradigma vigente) eram fatores importantes que impulsionavam a mudança de
paradigma. Desta mesma forma as concepções apresentadas pelos alunos perderiam
força, enquanto os conceitos científicos ganhariam força.
Entretanto
no desenvolvimento dos trabalhos foi possível perceber que somente este modelo não
seria suficiente para mudar os conceitos alternativos. Poderia ainda destacar
que o uso de estratégias de conflito são necessárias para criar insatisfação
com concepções não científicas, mas não são suficientes para promover mudanças
estruturais nos conhecimentos dos estudantes. Pois este modelo proposto não
leva em consideração as questões afetivas. Desta forma existe uma persistência
das concepções alternativas às estratégias de mudança conceitual. Em outros
casos a mudança conceitual é momentânea, pois em certas situações as mudanças
conseguidas nas concepções dos estudantes em um momento reaparecem em um período
de tempo muito curto. Assim a relação entre a mudança de paradigmas na
comunidade científica ao longo da história da ciência e a mudança na
organização das concepções alternativas dos alunos não são tão evidentes. Foi
possível notar também, que as concepções dos alunos não possuem as
características de um paradigma (no sentido atribuído por Kuhn), pois a
linguagem professor aluno é diferente da linguagem cientista, isto
foi possível de ser notado na grande dificuldade que os alunos tem de entender
conceitos básicos como; retilíneo e oblíquo, desta forma para um melhor
desempenho seria necessário uma melhor estrutura didática para superar estas
barreiras.
A
visão de mudança conceitual pressupõe que o conhecimento prévio deve ser
banido, eliminado para que um novo conhecimento: cientifico possa ser instalado
no aluno. Entretanto o que foi possível notar é que o aluno, em alguns casos,
construiu para os conhecimentos científicos que estava sendo estudado, uma
versão alternativa que mistura o conceito científico com o conceito espontâneo,
que embora ele não perceba, é totalmente sem sentido na linguagem cientifica.
Essa nova versão alternativa tona-se muitas vezes parte do conjunto de ideias
em que o aluno acredita; desta forma ele representa muitas vezes o cientifico
com uma visão equivocada, desta forma ele é capaz de acertar determinadas
questões e errar outras onde se usa o mesmo conceito como as questões um (1) e
dois (2).
Outro
fato importante a se relatar com relação aos alunos, apesar de não aparecerem
nos testes, mas podendo ser facilmente constado na entrevista é que embora
esteja evidente que os alunos possuem concepções prévias sobre óptica, há
também o caso que existe a ausência de concepções a respeito de um determinado
conteúdo cientifico. Isto foi possível constatar, quando fiz a seguinte
pergunta para um aluno: O que é a luz? Com está pergunta foi possível notar que
ela não tinha a mínima noção do seria a luz, tanto que ela não me deu resposta
alguma. Então para uma analise futura, me pergunto o que ocorreu com as
concepções, dos alunos que não tinham concepções alternativas, será que uma
aula tradicional, onde não tivesse como objetivo a mudança conceitual os
resultados não seriam melhores. Além disso, será que a ausência de concepções
pode de algum modo dificultar as atividades em que os alunos são solicitados a
propor hipóteses.
Assim depois de uma analise clítica, do
processo em que deveria ocorrer uma mudança conceitual, da mesma forma em que
ocorre uma revolução cientifica, foi possível notar que as estratégias usadas,
para obter os objetivos foram pouco efetivas e que os alunos não abandonam
concepções anteriores quando constroem concepções novas em alguns casos existe
somente uma mistura e as duas concepções começam a habitar o mesmo individuo. Foi
possível notar ainda, que certos alunos, davam uma determinada resposta, não
por acreditarem nesta resposta, mas por que era a “resposta do professor” e
desta forma após um curto período de tempo voltavam a usar os conceitos
espontâneos. Foi possível ainda perceber exemplos de situações em que os
alunos, ao invés de terem sofrido mudanças conceituais, adquiriram concepções
novas que passaram a coexistir
com as anteriores, como no caso das questões cinco, seis, sete, oito e nove
onde ele usa o conceito de deslocamento retilíneo da luz para resolver ao mesmo
tempo em que usa o conceito espontâneo da luz fazendo curva para resolver a
questão dez. Este fenômeno contribuiu para varias interpretações no
teste, que somente foi solucionada após a entrevista.
Desta
forma é possível notar que independentemente da ocorrência ou não de mudanças
de natureza conceitual, a aprendizagem de conteúdos de física é um processo que
requer construção e reconstrução de conhecimentos. A reconstrução sucessiva se
torna necessária, a meu ver, porque os alunos, ao receberem um conhecimento o
constroem fazendo adaptações aos seus conhecimentos já existentes e desta forma
apresentam diferentes graus de dificuldade em interpretar as informações
veiculadas em aula de modo a construir conhecimentos científicos. Outro fator a
se levar em consideração é a formação de professores de física, como visto
anteriormente, a sua grande maioria é composta por professores originalmente
composta por professores que possuem em sua origem a formação em matemática,
isto impossibilita que muitas vezes seja feita uma discussão conceitual da
física e o conteúdo fica quase que exclusivamente no campo da matemática.
O
grande objetivo do trabalho era possibilitar a mudança conceitual, entretanto
não foi possível, mas devo salientar que o aluno, no fundo se comportou como um
cientista normal que não troca as suas teorias pelas as novas. Talvez isto
ocorreria se a física começasse a ser ensinada no ensino fundamental desta
forma os conceitos científicos começariam a desenvolvidos antes dos conceitos
alternativos, pois se analisarmos os conceitos científicos é um conceito recém
descoberto e o conceito espontâneo é um conceito com anos de tradição e isto
faz a diferença
Referências Bibliográficas
Cad.Cat.Ens.Fis.,Florianópolis,
v.9,n.2: p.157-163, ago.1992. Gaspar
AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa:
a teoria de David Ausubel. São
Paulo: Moraes, 1982
Santos, Roberto Vatan dos. Abordagens do
processo de ensino e aprendizagem. Revista Integração, Jan/Fev/Mai. 2005, Ano
XI, nº 40, p. 19-31.
Notas sobre os
fundamentos do behaviorismo- Josele Abreu Universidade de Brasília
Kuhn, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas.
7 ed. São Paulo:
Perspectiva, 2003.
Tradução Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. Título original: The Structure of Scientific Revolutions.
Data de publicação original: 1969.
Construtivismo,
mudança conceitual e ensino de ciências: para onde vamos?
Eduardo Fleury
Mortimer pp.20-39, 1996
Cad.Cat.Ens.Fis.,
v.10,n.3: p.220-234, dez.1993.
Cad.Cat.Ens.Fis.,
v.10,n.3: p.220-234, dez.1993.
Cad.Cat.Ens.Fís.,
v. 18, n.1: p. 26-40, abr. 2001.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM, SIGNIFICATIVA.
VERIFICAÇÃO
DA APRENDIZAGEM, SIGNIFICATIVA.
No mês seguinte, foi feito o último e derradeiro teste, com o objetivo de
saber se os conhecimentos adquiridos eram significativos, ou seja, se perduram
e se perdurariam durante a vida do aluno. Devido ao tempo necessário para a
realização deste trabalho, este tempo foi curto, aproximadamente um (1) mês, entretanto
fiz o teste e os resultados estão representados na tabela abaixo:
Questão
|
A
|
B
|
C
|
D
|
E
|
ACERTOS
|
1
|
5
|
2
|
15(X)
|
18
|
______
|
37,50%
|
2
|
9(X)
|
7
|
8
|
16
|
______
|
22,5%
|
3
|
23
|
2
|
10
|
5(X)
|
______
|
12,5%
|
4
|
32
|
4
|
3
|
1(X)
|
______
|
2,5%
|
5
|
1
|
0
|
36(X)
|
3
|
______
|
90%
|
6
|
7
|
28(X)
|
2
|
2
|
1
|
70%
|
7
|
21(X)
|
5
|
6
|
1
|
17
|
52,5%
|
8
|
8
|
3
|
5
|
23(X)
|
______
|
57,5%
|
9
|
4
|
14
|
3
|
4
|
15(X)
|
37,5%
|
10
|
29
|
11
|
1(X)
|
______
|
______
|
2,5%
|
11
|
19(X)
|
5
|
16
|
______
|
______
|
47,5%
|
12
|
12
|
20
|
7(X)
|
1
|
______
|
17,5%
|
13
|
5
|
12
|
13(X)
|
4
|
1
|
32,5%
|
14
|
1(X)
|
12
|
4
|
23
|
______
|
2,5%
|
15
|
1(X)
|
27
|
12
|
______
|
______
|
2,5%
|
Analisando
os resultados, é possível verificar que somente após um mês os resultados
reduziram a aproximadamente aos mesmos valores dos obtidos antes das aulas, ou
seja, os alunos tiveram desta vez uma média de 4,6, isto é bem próximo do
primeiro teste e muito abaixo do segundo teste. Se analisarmos algumas questões
poderemos ver estes resultados mais detalhadamente. Na questão dois, por
exemplo, no primeiro teste ocorreu dez (10) acertos, no segundo teste na mesma
questão ocorreram vinte e três (23) acertos e no terceiro teste tivemos (9)
acertos, isto prova que o aluno voltou aos mesmos níveis anteriores. Ocorreram
também algumas anomalias como na questão três. No primeiro teste ocorreram nove
(9) acertos, no segundo teste ocorreu catorze (14) aceitos e no terceiro cinco
(5) acertos, ou seja, se compararmos o terceiro teste com o primeiro teste,
levando-se em consideração somente está questão teremos a impressão que após os
primeiros momentos onde o aluno para de estudar o assunto o seu conhecimento
sobre o assunto sofre uma queda vertiginosa. Entretanto tirando-se as anomalias
é possível perceber que no geral existe uma tendência dos alunos aprenderem
melhor com aulas que levem em consideração o confronto de conceitos
alternativos com conceitos científicos, entretanto esta aprendizagem não é
duradoura.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
ANALISE DAS QUESTÕES COM OS ALUNOS
ANALISE DAS QUESTÕES COM OS ALUNOS
Com
o interesse de descobrir, o porquê dos alunos conseguirem resolver alguns
testes e fracassarem em outros que envolvam os mesmos conceitos, resolvi fazer
algumas entrevistas para entender melhor a dificuldade deste aluno.
Com
relação a questão 1; quando se conversa com o aluno é possível convencer a ele.
E desta forma ele aceita a resposta, mas notei que ele estava mais interessado
em me dar a resposta que eu queria, do que a resposta que ele achava que era
certo, desta forma, após aceitar a resposta da primeira ele é capaz de
responder a segunda. Na terceira e quarta questões o aluno dificilmente erra,
quando relaciona a questão ao seu dia, nestas questões alguns alunos me
lembraram de que era possível observar luz de velas em procissões a uma distância
muito superior a descrita. Com relação às questões cinco, seis, sete, oito e
nove é possível notar que o conceito de raio de luz não foi muito bem
fundamentados, desta forma ele consegue entender alguns problemas e resolver
dando respostas convincentes e outros encontram grande dificuldade, a maioria
das dificuldades esta relacionada a trajetória da luz para muitos ao encontrar
um obstáculo, o raio de luz é capaz de fazer uma curva e iluminar atrás do
obstáculo, desta forma as vezes ele usa este conceito e em outras oportunidades
o conceito que a luz se propaga em linha reta, ou seja, o conceito cientifico e
o espontâneo começam a conviver.
Com
relação a questão dez, notou-se que o aluno sentia muita dificuldade de
resolver a questão por nunca ter observado um espelho de uma forma cientifica,
ou seja, são coisas que vemos no nosso dia a dia e não procuramos entender
profundamente.
As
questões onze, doze, treze, catorze e quinze são questões que também envolvem
espelhos, mas a principal dificuldade encontrada pelos alunos continua sendo em
relação ao raio de luz, mas é importante salientar que a dificuldade de
entender algumas palavras como, obliquamente e retilíneo entre outras dificulta
a resolução dos problemas.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
TESTES APÓS AS AULAS
RESULTADOS
DOS TESTES APÓS AS AULAS
Após
as aulas foram aplicados um segundo teste com a mesma sala, sendo uma sala tão
grande, não é possível exigir que a frequência seja total, desta forma para os
alunos faltosos, que foram cinco, foi oferecido uma prova em dia, alternativo.
Importante salientar que; após o primeiro teste não foi fornecido a resposta
dos testes, de tal maneira que apesar deles saberem as perguntas, as quais eles
poderiam pensar melhor sobre os assunto, eles não conheciam as respostas, outro
fator importante é que está segunda prova foi aplicada um mês após o primeiro teste. O segundo teste apresentou
os seguintes resultados.
Questão
|
A
|
B
|
C
|
D
|
E
|
ACERTOS
|
1
|
0
|
2
|
17(X)
|
21
|
______
|
42,50%
|
2
|
23(X)
|
6
|
6
|
5
|
______
|
57,5%
|
3
|
12
|
6
|
8
|
14(X)
|
______
|
35,5%
|
4
|
29
|
4
|
5
|
1(X)
|
______
|
2,5%
|
5
|
0
|
4
|
32(X)
|
3
|
______
|
80%
|
6
|
2
|
35(X)
|
2
|
1
|
0
|
87,5%
|
7
|
23(X)
|
3
|
13
|
0
|
1
|
57,5%
|
8
|
8
|
3
|
5
|
23(X)
|
______
|
57,5%
|
9
|
6
|
3
|
8
|
4
|
19(X)
|
47,5%
|
10
|
24
|
12
|
4(X)
|
______
|
______
|
10%
|
11
|
13(X)
|
4
|
23
|
______
|
______
|
32,5%
|
12
|
11
|
21
|
8(X)
|
0
|
______
|
20%
|
13
|
8
|
6
|
25(X)
|
0
|
1
|
62,5%
|
14
|
4(X)
|
19
|
1
|
16
|
______
|
10%
|
15
|
8(X)
|
27
|
5
|
______
|
______
|
20%
|
Calculando
a média geral da sala, o valor encontrado é de 7,475. Este resultado é
excelente se comparado com o primeiro teste onde a média ficou em 4,15, o
resultado quase chega a dobrar, entretanto ainda continua abaixo do esperado,
já que isto representa que a média da sala é de aproximadamente 50%. Este teste
também apresenta alguns fatos interessantes. Nas questões um (1) e dois (2) o
conceito para resolver é o mesmo, entretanto no primeiro teste quinze (15)
acertaram a questão 1 e 10 acertaram a questão 2, e o mais incrível é que no
segundo teste dezessete (17) alunos acertaram a questão 1 e 23 acertaram a
questão 2, ou seja duas questões que poderiam ser resolvidas da mesma maneira,
obteve-se melhorias diferentes. Fica claro também, que somente com estas três
aulas o aluno não é capaz de aprender alguns conceitos, como os referentes as
questões 8 e 9, no primeiro teste os alunos acertaram vinte e um (21) e sete
(7) respectivamente e no segundo teste eles acertaram vinte e três (23) e nove
(9) respectivamente, um aumento insignificante. Estas duas questões 8 e 9
também fazem parte de um outro fato interessante, comparando as questões 5,6,7
e 8 encontramos números de acertos muito acima da média, isto se explica por
quê todas elas poderão ser resolvidas pelo mesmo método, ou seja, considerando
o objeto e a fonte de luz pontuais, entretanto a questão 9 já não pode ser
resolvida desta maneia, e desta forma a porcentagem de acertos cai
espantosamente, ou seja, o conceito que envolve trajetória do raio de luz apresenta
grande dificuldade para os alunos e somente estas aulas não foram capaz de
sanar o problema.
Os
resultados não foram os esperados após as aulas, onde os alunos deveriam
confrontar, as suas ideias com os conceitos científicos. Entretanto ocorreu uma
grande melhoria a qual não podemos desprezar. Entretanto a anomalia que
apresentei acima, não poderia ficar sem uma resposta, com o intuito de
encontrar a resposta para estas questões resolvi fazer uma entrevista com dois
alunos e o resultado e conclusão para as minhas duvidas.
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