segunda-feira, 29 de abril de 2013

UMA PESQUISA NA EDUCAÇÃO





UMA PESQUISA NA EDUCAÇÃO


Quando se fala de educação e se pesquisa sobre educação é comum à utilização de determinados termos e lugares como, métodos, conceitos, planejamento, ensino e aprendizagem em sala de aula. E entre estes, dois são frequentes, ensino e aprendizagem. Ainda que de uso corriqueiro em minha carreira como professor, tomo conhecimento que não conheço profundamente o significado destas palavras. Afinal quando posso dizer que estou ensinando, ou quando tenho certeza que meu aluno realmente aprendeu. Desta forma a melhor maneira que encontrei para iniciar este blog foi conhecer realmente o significado das palavras ensino e aprendizagem.
As palavras ensino e aprendizagem têm diferentes significados dependendo da abordagem teórica, ou do contexto em que se encontra como podemos ver no filme. 


Segundo Vatan (2005) os significados destes termos estão ligados sempre ao momento histórico e a sociedade na qual o indivíduo está inserido.
Desta forma, é possível definir ensino como uma forma de transmissão de conhecimentos utilizada pelos humanos para instruir e educar seus semelhantes. Sendo uma forma de transmissão, o ensino depende de um método de ensino que por sua vez recebe vários enfoques diferentes dependo do autor. Desta forma Vatan (2005, p20) considera que podemos destacar os trabalhos de Bordenave (1984), Libâneo (1982), Saviani (1984) e Mizukami (1986), que classificam e agrupam correntes teóricas, segundo critérios diferentes. Bordenave classifica e distingue “as diferentes opções pedagógicas segundo o fator educativo que elas valorizam”. Libâneo utiliza como “critério de posição que as teorias adotam em relação às finalidades sociais da escola”. Saviani toma como critério de classificação “a criticidade da teoria em relação à sociedade e o grau de percepção da teoria dos determinantes sociais”. Mizukami considera que a base das teorias do conhecimento envolve três características básicas: primado do sujeito, primado do objeto e interação sujeito-objeto. Apesar de reconhecer que existam muitas variações e diferentes combinações possíveis.
Seja qual for o método de ensino, considero que o ensino para que se torne efetivo deva se ter como base o objetivo. Com os objetivos de ensino definidos, o professor deixe claro para o aluno, o que se espera dele, logicamente quando o professor propuser os objetivos ele deve ter em mente as características iniciais dos alunos, como interesses e pré-requisitos. Desta forma a ação do professor poderá gerar uma situação de aprendizagem efetiva do aluno.
Já que deduzimos o que para nós passará a ser ensino, definirei o que será aprendizagem. Existem várias definições, uma delas é a definição que tem como base os conceitos fundamentados na teoria behaviorista, como sendo mudança de comportamento resultante de condicionamentos, considerados como estratégia fundamental de se organizar as manifestações objetivas da atividade humana. A aprendizagem também pode estar vinculada ao processo de conhecimento, denominado de processo cognitivo, e não mais no processo de condicionamento, o que lhe possibilita uma interação cada vez melhor com o meio, por mais adverso que este lhe seja, está forma de aprendizagem está vinculada a visão de aprendizagem proposta por Piaget. 

Pelas definições apresentadas é possível notar que ensino e aprendizagem não significam necessária mente à mesma coisa. Desta forma o ensino de física, que será fator de nosso estudo é o ensino formal, pois será estudado o ensino praticado em instituições de ensino, com respaldo de conteúdo para que desta forma consiga estabelecer uma aprendizagem significativa como determina Ausubel (1982). Aprendizagem esta, que deverá ser um processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores sejam adquiridos ou modificados, como resultado do estudo. Tendo como resultado final a capacidade de resolver situações problema e desta forma obter resultados de interesse dependendo de sua necessidade, desta forma gerará experiência necessária para lidar com novas situações problema, e desta forma aumenta a sua probabilidade de em circunstâncias semelhantes, apresentar desempenhos parecidos.

OBJETIVOS

Depois de definir o que seria ensino e aprendizagem parto para o que é realmente o objetivo deste blog. O ensino e a aprendizagem da física tem passado durante o séculos por teorias e métodos, que procuram a todo instante implementar uma mudança nos métodos de aprendizagem. E estás mudanças propostas normalmente tem como base estudos de grandes filósofos da educação como mostrado. Algumas vezes estes estudos se intensificam em alguns conceitos que não estão bem definidos ou delimitados, ou outras vezes já estão bem definidos. Entre os grandes temas do ensino da física em debate estão os, conceitos espontâneos. Os conceitos espontâneos são conceitos naturais ao nosso pensamento que não nos remetem a nenhum ensino formal, na física existe uma vasta área de estudo sobre conceitos espontâneos, entretanto devo aqui me focalizar nos conceitos que estão associados à óptica, ou seja, o ensino e aprendizagem relacionados a um tópico especificam da física.
Além dos conceitos espontâneos, um importante assunto muito discutido no meio acadêmico é A estrutura das revoluções científicas Thomas S. Kuhn.


 Então durante está obra deverei fazer uma relação entre o principal livro de tomas Kuhn e o estudo e a pesquisa de conceitos espontâneos ligados à óptica mostrando que existe uma relação muito intima entre e evolução da ciência no mundo acadêmico com a evolução dos conceitos espontâneos pelo educando durante seu processo de ensino aprendizagem.

Com o objetivo de relacionar a mudança conceitual como mudança de paradigma terá como base o fato do estudante, poder mudar seus conceitos espontâneos precisaria operar em si mesmo uma autêntica “revolução científica”. Para isto procurarei expor as concepções com contra exemplos, pois, na análise realizada por Kuhn, as anomalias (observações que contradiziam o paradigma vigente) são fatores importantes que impulsionavam a mudança de paradigma. Desta forma os conceitos espontâneos expostos pelo aluno perdem força, e os conceitos científicos ganharam força.